por Raydfran Leite de Oliveira
Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Ap 3. 8
Conforme o relato Bíblico, "a igreja de Filadélfia", foi uma das sete igrejas que ficavam na região da Ásia Menor e apesar de ter pouca força, notabilizou-se por sua fidelidade a Deus. João, o discípulo amado, quando estava na ilha de patmos no final do primeiro século da era cristã, obteve profundas revelações escatológicas, revelações essas vindas diretamente do Cristo ressurreto, quando apareceu ao mesmo. Várias delas foram direcionadas as sete igrejas da Ásia Menor, Jesus dirigiu-se a elas destacando seus líderes, na qual os chamou de "anjo da igreja".
Filadélfia é um nome grego que significa "amor fraternal". Nome bem sugestivo para igreja de Cristo que estava ali e que também passou a ser chamada de igreja de Filadélfia. Situava-se no centro da civilização grega, e apesar das muitas influências da cultura grega, a igreja de Filadélfia, foi à única das sete igrejas da Ásia menor, escolhida como padrão de igreja que agrada a Deus.
Quero destacar aqui algumas características, que a diferenciava das demais:
1. Deus conhecia suas obras, v8;
O próprio Deus faz questão de dar testemunho da igreja de Filadélfia, colocando uma porta aberta diante da mesma e assegurando que ninguém podia fechar, ou seja, impedir os propósitos do Eterno. É maravilhos,o quando o Deus que sabe de todas as coisas, testifica a respeito de nossa obediência, o certamente resultará em porta abertas e benção celestiais.
2. Guardava a palavra de Deus, v8;
Uma característica que certamente chamou a atenção de Deus foi que ela guardava a palavra de Deus. Guardar a palavra de Deus está acima de qualquer outra coisa, significa que estamos aptos para servi-lo; fazer a vontade de Deus é obedecer a sua palavra e obedecê-lo é agradá-lo.
3. Não negou o nome de Cristo, v8;
Não negar o nome de Cristo, significa que apesar de possuir pouca força e provavelmente poucos membros, ela manteve a sua postura e jamais recuou diante das perseguições, provações e influência da cultura grega. Pelo contrário, seguiu avante na batalha contra o mal.
Atualmente observamos um quadro bem diferente no meio da liderança evangélica: Aqueles que evitam a quantidade, justificando que quantidade não é qualidade; E aqueles que no afã de terem muitos membros, incham suas igrejas, recebendo muitas pessoas e os mantendo da mesma forma, cabe aqui a famosa frase “vinde como estás e permaneças como tu eis”, é proibido proibir.
Diante do exposto, precisamos evitar os dois extremos: O de justificar nossas falhas, afirmando que o que importa é a qualidade e não quantidade, o mesmo que numerofóbia (medo de números); O outro é pensar que a quantidade é o mais essencial, para que alguém diga, lá é está lotado. Não passa de fogueira de vaidade, e grande parte dos que ali estão continuam da mesma forma que chegaram.
Concordo cabalmente com a máxima, que afirma “a qualidade gera a quantidade”. Precisamos de qualidade, mas também precisamos de quantidade. E assim serviremos ao nosso Deus.
Poderíamos falar ainda um pouco mais, sobre as bênçãos resultantes da obediência da igreja de Filadélfia, enfatizamos aqui, apenas uma reflexão sobre a postura de uma igreja que agrada a Deus. Que a igreja de Filadélfia, continue falando eternamente aos nossos corações.
A Deus seja a Glória !
Ouça a inda está mesangem no video abaixo, com a voz do cantor José Carlos:
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