Impactos da Transamazônica e Belo Monte na região de Altamira

Por Raydfran Leite

Justificada pelo ideário do progresso, a construção da Rodovia Transamazônica foi inaugurada no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici em 1972. Ela é considerada uma das obras que trouxe grandes impactos ambientais e socioeconômicos para o Brasil, principalmente no município de Altamira. 
No vídeo ‘A Transamazônica’, preservado pelo Arquivo Nacional, a agenda do governo afirmou na época, que a Transamazônica fazia parte do programa de integração social do então presidente Médici, que declarou: “o atraso da Amazônia e do Nordeste, repercute negativamente no resto do Brasil, precisamos crescer juntos”. Ele considerava essa construção importante para o desenvolvimento da Amazônia e exploração de suas riquezas. 
Outra mega obra que também trouxe impactos de grande repercussão, é a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a terceira maior do mundo, instalada na bacia do Rio Xingu. Os estudos para sua construção foram iniciados em 1975, porém apenas em 2010, no governo de Dilma Rousseff, a construção da infraestrutura foi iniciada. Sua última turbina, a 18ª, foi inaugurada somente em 2019. 

No afã de explorar as riquezas minerais e naturais da região amazônica, essas duas obras foram norteadas pelo viés da política nacional-desenvolvimentista. Porém seus idealizadores não consideraram a repercussão que elas poderiam causar. Pois tanto a Transamazônica, como a Usina de Belo Monte, trouxeram impactos de natureza diversa. Sobre tudo para a região de Altamira, o maior município em extensão territorial do Brasil. 

Justificada pelo ideário do progresso, a construção da Rodovia Transamazônica foi inaugurada no governo do presidente Emílio Garrastazu Médici em 1972. Ela é considerada uma das obras que trouxe grandes impactos ambientais e socioeconômicos para o Brasil, principalmente no município de Altamira. 
No vídeo ‘A Transamazônica’, preservado pelo Arquivo Nacional, a agenda do governo afirmou na época, que a Transamazônica fazia parte do programa de integração social do então presidente Médici, que declarou: “o atraso da Amazônia e do Nordeste, repercute negativamente no resto do Brasil, precisamos crescer juntos”. Ele considerava essa construção importante para o desenvolvimento da Amazônia e exploração de suas riquezas. 
Outra mega obra que também trouxe impactos de grande repercussão, é a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, a terceira maior do mundo, instalada na bacia do Rio Xingu. Os estudos para sua construção foram iniciados em 1975, porém apenas em 2010, no governo de Dilma Rousseff, a construção da infraestrutura foi iniciada. Sua última turbina, a 18ª, foi inaugurada somente em 2019. 
No afã de explorar as riquezas minerais e naturais da região amazônica, essas duas obras foram norteadas pelo viés da política nacional-desenvolvimentista. Porém seus idealizadores não consideraram a repercussão que elas poderiam causar. Pois tanto a Transamazônica, como a Usina de Belo Monte, trouxeram impactos de natureza diversa. Sobre tudo para a região de Altamira, o maior município em extensão territorial do Brasil.

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